sábado, 31 de dezembro de 2011

EVANGELHO DE LUCAS

                                             EVANGELHO DE LUCAS 2,22-40


Comentando o Evangelho: A cena da apresentação do menino Jesus no templo e o rito de purificação de Maria são ricos em detalhes que evidenciam a identidade do Salvador. Revestem-se de um conjunto de elementos proféticos, pelos quais a existência de Jesus se pautará.

Ele foi apresentado como pobre. Seus pais ofereceram um casal de rolinhas ou dois pombinhos, como era previsto para as família mais pobres Aliás, toda a vida de Jesus transcorrerá na pobreza.
Com o rito de oferta, o Messias tornava-se uma pessoa consagrada ao Pai. Esta será uma marca característica de sua existência. Não se pertencerá a si mesmo; todo seu ser estará posto nas mãos do Pai, por cuja vontade se deixará guiar.

O velho Simeão definiu a missão do Messias Jesus: ser luz para iluminar as nações e manifestar a glória de Israel para todos os povos. Por meio de Jesus, a humanidade poderia caminhar segura, sem tropeçar no pecado e na injustiça, e, assim, chegar ao Pai.

Por outro lado, o Messias Jesus estava destinado a ser sinal de contradição. Quem tivesse a coragem de acolhê-lo, seria libertado de seus pecados. Mas para quem se recusasse aderir a ele, seria motivo de queda. Portanto, Jesus seria escândalo para uns, e ressurreição para outros.

Esta cena evangélica retrata, assim, o que Jesus encontraria pela frente.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO

UM ÓTIMO ANO A TODOS COM MUITA FÉ E AMOR NO CORAÇÃO




A explosão da alegria com a chegada do ano novo pode ser fecundada por uma preparação também pessoal. Um exame individual que pode remeter ao núcleo mais recôndito da consciência para lá viver uma escuta indispensável - antes dos brados de alegria. A escuta faz da interioridade fonte de uma sabedoria que, inteligentemente, reorganiza a vida. É um caminho para a verdadeira felicidade, exercício que sustenta e alimenta o gosto pelo bem comum.
A passagem de ano é um convite para viver a vida como admirável experiência do dom, vendo o quanto a gratuidade deve estar presente em todos os atos e ações.
Entremos confiantes no ano de 2012, prontos a vivenciarmos estas bênçãos renovando com gratidão nossa história e projetando-nos com novo ardor para a missão de construir um mundo de paz e fraternidade, amor e união com Deus.
FELIZ E ABENÇOADO 2012 PARA TODOS

Homilia do Pe. Edmar Antonio de Jesus 28.12.2011.AVI



Uma homilia para todos os paroquianos e devotos de nosso Padroeiro SÃO JUDAS TADEU

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

COM QUAL ATITUDE DEVEMOS OLHAR PARA O ANO NOVO

A chegada de um novo ano reacende esperanças, sonhos, alegrias, expectativas, mas, como tudo o que é novo, provoca medo e insegurança. Na mensagem para a Jornada Mundial da Paz do próximo ano, o Papa Bento XVI aconselha os cristãos a aguardarem 2012 com muita fé e confiança. Um desafio a ser encarado, principalmente pela juventude.

Na mensagem intitulada “Educar os jovens na justiça e na paz”, o Santo Padre reconhece que, em 2011, “houve um aumento no sentimento de frustração devido à crise que atingiu a economia e o trabalho”. O Pontífice destaca ainda que “uma escuridão parece ter coberto este tempo e não nos permite ver com clareza a luz do dia”. Diante de tais ameaças, é preciso mostrar ao jovem que a nossa esperança deve estar alicerçada em Deus.

Em meio a tanta falta de esperança, a força própria do jovem é que deve estar no centro das atenções. É preciso despertar nos jovens “o apreço pelo valor positivo da vida e suscitar neles o desejo de gastar-se pelo Bem”, afirma Bento XVI. E para isso é preciso escutar e valorizar a juventude. (Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz)

Acreditando no potencial da juventude, o fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, iniciou, na década de 60, um intenso trabalho de formação dos jovens cristãos. Neste mês de dezembro, o sacerdote completa 75 anos de idade e sua missão alcançou todo o Brasil e se expandiu por outros países.

Na 45ª mensagem da Jornada Mundial da Paz, o Papa reitera que a Igreja “olha os jovens com esperança, tem confiança neles e os encoraja a buscar a verdade, a defender o bem comum, a ter perspectivas abertas para o mundo e olhos capazes de ver 'coisas novas'”.

Apesar dos grandes sonhos e força de vontade, o jovem se vê tentado a desanimar diante dos obstáculos que encontra. Para superá-los, o Santo Padre os orienta a não se deixarem iludir com ideologias e a estarem firmes em Deus. Ele, sim, é garantia da liberdade e de tudo o que é verdadeiramente bom, verdadeiro e justo e, ao mesmo tempo, amor eterno.

“Não tenham medo de se comprometer, enfrentar o cansaço e o sacrifício, de escolher os caminhos que exigem fidelidade e constância, humildade e dedicação. Vivam com confiança a juventude e os profundos desejos de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivam intensamente esta estação da vida tão rica e plena de entusiasmo”. Essas palavras do Santo Padre são as mesmas personificadas por padre Jonas, como carinhosamente o chamamos. Por meio das pregações, do abraço e do olhar, o sacerdote sempre transmite e anima a todos com seu tão conhecido: “Aguenta firme, meu filho!"

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

SANTO GRAAL.

O que é o Santo Graal? O que ele tem a ver com o Santo Cálice?

A palavra Graal, etimologicamente, vem do latim tardio “gradalis” ou “gratalis”, que deriva do latim clássico, “crater”, vaso.

Nos livros de cavalaria da Idade Média, entende-se que é o recipiente ou cálice que Jesus usou para consagrar o vinho, transformando-o no seu sangue, na última ceia, e que depois José de Arimateia utilizou para recolher o sangue e a água resultantes da lavagem do corpo de Jesus.

Anos mais tarde, segundo esses livros, José de Arimateia levou-o consigo às ilhas britânicas (ver a pergunta: Quem foi José de Arimatéia?) e aí fundou uma comunidade para custodiar a relíquia, que posteriormente vincular-se-ia aos Templários.

É provável que essa lenda tenha se originado no País de Gales, inspirando-se em fontes antigas, latinizadas, como, por exemplo, as “Atas de Pilatos”, uma obra apócrifa do século V. Com a saga céltica de Parceval ou Parcifal, vinculada ao ciclo do Rei Artur e desenvolvida em obras como: Le Conte du Graal de Chretien de Troyes; Percival, de Wolfram von Eschenbach, ou Le Morte D’Arthur, de Thomas Malory, a lenda se enriquece e se difunde.

 O Graal converte-se em uma pedra preciosa que, guardada por um certo tempo por anjos, foi confiada à custódia dos cavaleiros da ordem do Santo Graal e de seu chefe, o rei do Graal.
Todos os anos, na Sexta Feira Santa, uma pomba desce dos céus e, depois de depositar uma Hóstia consagrada sobre a pedra, renova sua virtude e força misteriosa, que comunica uma perpetua juventude e pode saciar qualquer desejo de comer e beber. De vez em quando, umas inscrições na pedra revelam os nomes daqueles que estão chamados à bem-aventurança eterna na cidade de Graal, em Montsalvage.

Esta lenda, por sua temática, está vinculada ao cálice que Jesus utilizou na última ceia e sobre o qual existem várias tradições antigas. Basicamente são três. A mais antiga é do século VII, segundo a qual um peregrino anglo-saxão afirma ter visto e tocado, na igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, o cálice que Jesus usou. Era de prata e tinha duas asas.

Uma segunda tradição diz que esse cálice é o que se conserva na catedral de San Lorenzo em Genova. É conhecido como o Sacro “catino”. É feito de cristal verde, parecido com um prato, que teria sido levado a Genova pelos cruzados, no século XII. Segundo uma terceira tradição, o cálice da última ceia é o que se conserva na catedral de Valencia (Espanha) e é venerado como o Santo Cálice.
Trata-se de um cálice de calcedônia, de cor escura, que teria sido levado por São Pedro a Roma e utilizado ali por seus sucessores, até que no século III, devido às perseguições, é entregue à custódia de S. Lorenzo, que o leva a Huesca.
Depois de haver estado em diversos lugares de Aragão, teria sido levado a Valencia, no século XV.

Fonte: Juan Chapa